Poesia Gótica + linguagem moderna = Poesia Paralela
Poesias que fluem da alma, muitas vezes sem explicação, mas muitas vezes delimitando o caminho

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Paradigma

Você pode usar qualquer moeda para pagar suas dívidas, mas deve estar pronto para receber o troco nas mesmas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Teorias, apenas teorias...

Hoje a perfeição ou as imperfeições deste mundo não me incomodam mais. Não sou daqui, só estou de passagem, mas não sei quanto tempo isto vai durar. Mas aqui assumi minha mais sincera e profunda forma, em todos os seus vértices e contornos. Aqui, sou o seu medo mais agudo. Sou aquilo que te apavora, sou a notícia que anda mais rápido do que o pensamento ( as más ). Caminho por entre as trevas que ninguém quer explorar, piso nas pedras quentes dos vulcões que afugentam todas as pessoas; me deformo para não ser taxado de “normal”. Sou a sombra que segue teus passos, que te acompanha pela noite, e que muitas vezes você percebe, mas faz de conta que não sente, porque tem medo. Você sabe que eu estou ali, te olhando, esperando a hora certa, e você sempre se desvia de mim como se isso fosse resolver tudo... sempre... No céu só há uma chuva de meteoros que vão cobrindo a terra com seus buracos que não tem fundo, e aos poucos tudo vai se deteriorando. Vejo os sentimentos se enfraquecendo e as pessoas perdendo a esperança, que diziam que era a última que morre. Então estão todos morrendo, porque não vejo mais a esperança nos olhos das pessoas; acredito realmente que chegou o momento do começo da provação. Meu mundo se tornou uma enorme nuvem escura e fria, onde o sol me persegue, mas não consegue entrar; o isolamento, a incompreensão, a não tolerância; tudo isso me forjou assim, e me tornou isso que eu sou hoje. A cada dia que passa me sinto mais duro, frio, digamos... matemático. O que importa são os resultados, e não os meios. Sou aquela alma impura que te perturba durante teu sono; sou o uivo dos cachorros durante a noite de lua cheia, sem explicação; sou a matéria quântica que ninguém entende; sou o “x” de uma equação onde não existe constante. Não é possível me determinar, me descobrir, me achar, me explicar, ou mesmo me entender. Me tornei aquele gato preto preso dentro de um quarto escuro, com os olhos fechados. Me encontrem, se puderem... Impossível. Pelos cantos andei, pelos cantos sempre vou andar; pelas sombras estive, nas sombras permanecerei; escolhi caminhos frios e duros, e neles não há espaço para sentimentalismo nem compaixão. Aqui, viver ou estar morto não tem diferença, porque vivemos de alma, e não de corpos; assim, se não temos mais nada a perder, o jogo não tem regras. Na verdade, só existe uma regra: jogue. Se não jogar, você se auto condena a descer mais; acho que ninguém quer isto. Uma vez me disseram que só quem já esteve no inferno pode dizer se ele é realmente pior do que aqui, assim como só quem já esteve no céu pode dizer se ele é realmente melhor do que aqui; será que tem lógica??? Não é contraditório, pois não existe nada provado, e não vai haver por muito tempo ainda. É difícil viver nesta fase de transição entre as gerações; a que passou construiu, e a que está chegando vai defender as construções. Eu, sou um dos que vai treinar esta defesa, mas, contra quem? Contra o destino? Será que vale a pena sacrificar tanta coisa pra lutar contra o destino? Será que é possível mudá-lo, como eu sempre digo que é? Teorias... Felizes dos que se vão pra sempre, pra nunca mais voltar. Isto aqui está se transformando, e será o palco da apresentação final deste capítulo, onde se travará a batalha pela justiça que parece nunca ter existido. Isto me lembra “O livro de Eli”; quem assistiu vai entender. Estou cansado deste caminho que só me bate, me escalda e me esfola, e mesmo assim eu não aprendo. Nunca. Será que algum dia vou sair da teoria para a prática, ou vou ficar eternamente aqui “treinando” alguém? Teorias, apenas teorias.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Paradigma

A vida tem sido um eterno jogo de "amarelinha", onde todas as casas estão repletas de giletes com o corte para cima. Não importa onde eu pise, ou como eu pule; todos os dias saio machucado.